Delegado da DIG ouve suspeito de duplo homicídio


De acordo com o delegado, em seu primeiro depoimento, o suspeito negou qualquer participação. “Ele disse que no momento que o crime aconteceu, estava em sua própria residência, assistindo televisão. Como mora próximo ao local, chegou ver a movimentação e também negou qualquer participação” disse Nosse.
Além de negar participação, o suspeito teria revelado dois nomes dos possíveis autores. “Ele citou dois nomes, um deles inclusive já foi ouvido. Todos os nomes que forem citados serão inquiridos na investigação” , comentou o delegado.
Questionado sobre a possível liberação do suspeito, Nosse diz que, a princípio, ele continuará preso. “É um investigado e as evidências dos autos contradizem a versão dele. Portanto, continuará detido” afirmou.
“Outras investigações estão em andamento e outros nomes estão surgindo” concluiu o delegado.
O suspeito, que não teve nome divulgado, se entregou no último dia 3,. Ele estava com o advogado de defesa – na época Cláudio Ferro – que veio abandonar o caso nesta semana. Agora quem assumiu foi Marcos Gianeze.
O crime
No dia 20 de novembro, por volta das 20h15, Cleber Henrique de Jesus, 30 anos, estava no interior de um bar, localizado na rua Miguel Andreo, junto a sua filha Milena Barbosa de Jesus, 13 anos. Dois homens, em uma motocicleta preta, pararam em frente ao estabelecimento e o garupa, trajando roupas pretas e touca ninja, desceu com arma em punho e foi em direção a Cleber efetuando uma série de disparos.
Um dos tiros atingiu a nuca de Cleber, que teve morte instantânea. A adolescente também foi alvejada no abdômen. Ela chegou a ser socorrida por populares até a Santa Casa de Votuporanga, onde foi submetida a processo cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.(Alex Pelicer – A cIdade)
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