Três crimes bárbaros chocam Votuporanga e Rio Preto

No sábado, um pedreiro de 64 anos foi agredido pelo próprio filho com um cabo de aço e, no domingo, uma mulher foi agredida e torturada pelo namorado em Rio Preto.
Em Votuporanga um asilo clandestino foi fechado nesta segunda-feira, 07. Quatro idosos com mal de Alzheimer foram encontrados com sinais de maus-tratos.
O primeiro crime aconteceu no bairro Eldorado, em Rio Preto. Segundo a polícia, o pedreiro J. C., teria sido agredido pelo filho, o autônomo A. C., 37, com um cabo de aço.
A vítima teve várias escoriações pelo corpo. Uma vizinha da vítima, que pediu para não ser identificada, disse que pai e filho moram juntos e a discussão teria sido motivada porque o autônomo não ajuda o pai com as despesas da casa.
O segundo crime aconteceu neste domingo no bairro Vila Diniz, também em Rio Preto. Segundo a polícia, a auxiliar de cozinha J. S. O., 27, teria sido agredida e torturada pelo namorado, o motorista R. S. N., após ele desconfiar que ela o traía. Segundo a vítima, o namorado teria dado um soco no olho esquerdo dela e a levado para um matagal próximo a Represa Municipal. Lá, o motorista amarrou os punhos da vítima e a ameaçou de morte.
A tortura teria durado mais de duas horas. O namorado ainda a deixou na porta de casa e depois fugiu. Segundo a auxiliar, ela já vinha sendo ameaçada pelo namorado há um mês.
De acordo com a delegada Luciana de Almeida Carmo, um inquérito será instaurado esta semana para apurar o caso. A delegada disse que vítima poderá pedir medida protetiva contra o acusado. Porém, a auxiliar disse que não pedirá.
Um asilo clandestino foi fechado pela Polícia Militar, Secretaria de Direitos Humanos, Conselho Municipal do Idoso e Creas (Centro de Referências Especializado de Assistência Social) nesta segunda em Votuporanga. Quatro idosos foram encontrados sujos.
A sonda de um deles estava fixada na parede por um prego. A dona da casa, uma mulher de 65 anos, está detida. Os idosos foram levados para um abrigo provisório. Ocaso será encaminhado ao MP. Jornal Bom Dia
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