Seja por questões de segurança, privacidade, para proteger do sol ou até mesmo gosto pessoal, as películas escurecidas instaladas nos vidros dos veículos são muito usadas em todo o Brasil. Autorizado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), o insulfilme, como é popularmente chamado, precisa seguir diversas especificações de segurança.
Queridinho pela maioria dos motoristas, o G5, por exemplo não é autorizado. Tendo apenas 5% de transparência ele foge à regra nacional por prejudicar a visibilidade do condutor. “Muitos clientes compram o insulfilme mais escuro achando que vai proteger mais do sol e vai dar mais privacidade, mas esquecem de ver a qualidade do produto e esquecem da própria segurança”, explica Marcos Ribeiro Sampaio, dono de uma empresa que instala a película.
De acordo com o Detran, são autorizadas a instalação de películas desde que os vidros fiquem com transparência mínima de 75% no para-brisa, e 70% nos vidros laterais dianteiros. Os vidros laterais traseiros podem ser mais escuros, com pelo menos 28% de transparência. A película deve ter, obrigatoriamente, gravado o seu percentual de transparência, normalmente esse número vem acompanhado da letra G. “Os jovens são os que mais procuram as películas bem escuras. Eles até sabem o que pode e o que é proibido, mas insistem para colocar os mais escuros porque acham mais bonito. E como quase não tem fiscalização em cima disso, eles acabam não se importando com possíveis punições”, acrescenta Marcos.
A multa para quem for flagrado com os vidros do carro com insulfilme mais escuro do que o permitido em lei é multado em R$ 195,23, perde 5 pontos na CNH, além de ter que retirar a película.
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