Carnaval pet: como aproveitar a folia com o bichinho sem prejudicar a saúde dele

Nem sempre levar o pet ao bloquinho é uma boa ideia. Confira as dicas de como aproveitar a folia sem prejudicar a saúde do animal.

O carnaval chegou e se divertir faz bem a todo mundo, até apara os pets. Além de promover benefícios à saúde do animal, fortalece a relação com o dono ou tutor. Mas e na folia, os pets devem acompanhar os donos? A resposta dos médicos veterinário é: nem sempre.

Som alto, aglomeração de pessoas e elevadas temperaturas podem gerar muito estresse para os animais e contribuir para problemas de saúde e comportamento.

De acordo com a médica veterinária Maria Cristina Reiter Timponi, para o animal, o barulho do som alto e das próprias pessoas causa um grande incômodo. A audição canina escuta em um nível muito mais elevado que os humanos.

“Com o som muito alto, ele [o pet] fica muito irritado e o estresse pode provocar até o óbito do animal. Neste estado alterado, a tendência é que a respiração aumente de velocidade, resultando em uma taquicardia. Se o animal sofre de uma deficiência respiratória, o problema se agrava e ele pode até desmaiar e ter falta de ar”, comenta a médica.

Na aglomeração de pessoas, o risco do animal ser pisoteado ou esmagado é ainda maior. O calor e o chão quente também pode prejudicar sua saúde e contribuir para o estresse, além de, em casos de sol forte, queimaduras na pele do animal e desidratação.

“Calor, chão quente, falta de acesso fácil à água fresca e barulho muito alto pode prejudicar a saúde do animal e até acarretar taquicardia, que em algumas raças, pode levar a óbito”, comenta a veterinária.

“Com as temperaturas elevadas, assim como nós, o animal precisa se hidratar com mais frequência, o que nem sempre é possível em meio às multidões. Pouca hidratação pode resultar em desidratação”, explica.

Ainda segundo a veterinária, mesmo se o animal for dócil há risco dele ficar agressivo em ambiantes de aglomeração.

“Há também o perigo do pet ingerir restos de alimentos do solo, inclusive resíduos tóxicos, ou mesmo de eles serem feridos por objetos cortantes, como cacos de vidro ou latas de cerveja e refrigerante”, conclui a médica.

FONTE: Informações | g1.globo.com

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