Butantan irá pedir à Anvisa uso emergencial da CoronaVac

O Instituto Butantan, que tem parceria com o laboratório Sinovac para a fabricação da vacina CoronaVac, irá protocolar na próxima terça-feira (15.dez) o pedido de autorização para aplicação emergencial das doses, sem o registro oficial emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A data coincide com a previsão do instituto para a divulgação dos resultados que vão comprovar a eficácia do estudo clínico, ainda não concluído.

O uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 foi aprovado por maioria durante reunião da diretoria colegiada realizada por videoconferência nesta quinta-feira (10.dez). Pelas regras aprovadas, o pedido de uso emergencial deve ser feito exclusivamente pelas fabricantes das vacinas, não por governos. Além de emergencial, o uso deverá ser experimental e temporário.

O governador João Doria (PSDB) anunciou na última segunda-feira o início da vacinação em todo o estado para o dia 25 de janeiro. O gesto foi entendido como uma forma de pressionar a Anvisa para a liberação da CoronaVac. Até então, a agência havia estabelecido prazo mínimo de 60 dias para a liberação de qualquer vacina. A medida, porém, foi mudada nesta quinta com a aprovação do uso emergencial.

Em reunião com governadores e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta semana, Doria criou um clima tenso ao questionar o ministro sobre uma possível motivação política ou ideológica para a demora na liberação da CoronaVac pela Anvisa.

Nesta quinta-feira, Doria fez uma coletiva de imprensa para divulgar o início da fabricação da CoronaVac no Instituto Butantan. A previsão é produzir 1 milhão de doses por dia.

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