Ataques de Suzano e Penápolis estão ligados pela Internet

Atiradores da escola na grande são Paulo e morador de Penápolis que matou jovem desconhecida e se suicidou participavam do mesmo fórum virtual conhecido por propagar ódio.

Enquanto o País está em choque, tentando entender o crime de Suzano, no submundo da Internet, pessoas anônimas comemoram o ato de violência cometido por Guilherme Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25. Os comentários foram publicados em um chan, um fórum de discussão onde os participantes conseguem permanecer anônimos.

Os dois foram chamados de heróis e, segundo o administrador atual do chan, que se esconde por trás do apelido “DPR”, eles frequentavam as discussões e chegaram a pedir conselhos sobre como cometer o crime.

Uma foto da roupa usada por Guilherme Monteiro, incluindo uma máscara de caveira, foi postada no fórum, como prova de que ele era um frequentador do ambiente virtual.
Esse mesmo chan já foi denunciado pelo portal sbtinterior.com. Em junho do ano passado, quando o morador de Penápolis André Luiz Gil Garcia, de 29 anos, atirou na nuca de uma jovem de 27 anos e depois cometeu suicídio. A jovem chegou a ser socorrida, mas morreu na UTI da Santa Casa de Araçatuba. Ela não conhecia o atirador e foi ferida após recusar um convite sexual. No fórum, Garcia havia anunciado o crime. Ele pretendia se suicidar mas, antes, levar alguém com ele.

O chan também está ligado a outro massacre em escola, o crime de Realengo, quando Wellington Menezes de Oliveira matou 12 estudantes dentro de uma escola no Rio de Janeiro. Ele também era um membro do mesmo fórum virtual.

O endereço eletrônico já foi investigado pela polícia e o principal líder do grupo, Marcelo Valle, está preso por pedofilia, racismo e terrorismo praticados na Internet. Ele foi condenado a 41 anos de prisão. Mas o fórum continua ativo.

 

SBT Interior

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