Mulher resgatada com a família após horas à deriva em rio diz que foi salva por causa de colete e tronco: ‘Gratos pelo livramento’

Embarcação naufragou no fim da tarde de sábado (6), em Santa Clara D’Oeste (SP). Pai, mãe e filho do casal, de um ano, se agarraram a um tronco. Avó foi encontrada quatro horas depois do acidente. Todos usavam colete salva-vidas

A mulher que foi resgatada com a família após horas à deriva no Rio Grande, em Santa Clara D’Oeste, relatou os momentos de tensão vividos assim que a embarcação naufragou no sábado (6). Ester Alves, de 27 anos, diz que ela e a família conseguiram ser resgatados com vida por causa do colete salva-vidas que usavam e também de um tronco.

Em entrevista à TV TEM e ao g1, Ester contou que pescava com o marido, Fernando da Silva Nascimento, de 33, o filho Nicolas, de 1 ano, e a sogra Rosalina, de 55, quando a embarcação virou devido às fortes rajadas de vento. O casal conseguiu se agarrar em um tronco e segurar o filho, enquanto a sogra de Ester desapareceu na água. “Foi muito rápido, questão de segundos. A gente achou mesmo que poderia não passar ninguém para ajudar. Tentamos gritar por ajuda para alguns pescadores, mas não escutavam devido ao barulho dos ventos e do motor dos barcos. O tronco foi o que salvou a gente. Somos gratos pelo livramento”, relata Ester.

Duas horas depois do naufrágio, pai, mãe e filho foram resgatados por pescadores e acionaram o Corpo de Bombeiros. Todos vestiam colete salva-vidas.

No local, os bombeiros iniciaram as buscas pela sogra de Ester, que foi localizada com vida, quatro horas após o acidente, por volta das 22h. Por estar com colete salva-vidas, ela não submergiu e boiou na água do rio.

“Até ela ser encontrada de fato, ficou a angústia de saber se ela estaria muito longe ou com vida porque ela não sabe nadar. Mas, sempre fomos otimistas. Os bombeiros chegaram rápido, mas meu marido estava muito nervoso. Não chegou a ser tragédia por conta do colete salva-vidas”, conta Ester.

À TV TEM, Rosalina comentou que, quando a embarcação virou, o anzol da vara de pescar enroscou no seu dedo. Por isso, ela recebeu atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde levou dois pontos. A família também foi atendida e liberada.

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